Domina as Diferentes Técnicas de Pesca em Kayak

A pesca em kayak tem ganho popularidade nas costas e rios devido à sua versatilidade, acessibilidade e à proximidade que oferece entre o pescador e o ambiente natural. As águas espanholas e portuguesas albergam uma grande diversidade de espécies de peixes, pelo que é crucial conhecer as técnicas mais eficazes para capturá-las e escolher o isco certo. Neste post do nosso blog, vamos explorar as técnicas de pesca em kayak mais utilizadas e as espécies que podes capturar com elas, além dos melhores iscos e engodos para cada tipo de peixe.

1. Descrição das Principais Técnicas de Pesca em Kayak

Escolher a técnica adequada, de acordo com o objetivo de captura desejado, é fundamental.

  • Spinning: Esta é uma técnica dinâmica que implica lançar e recolher repetidamente o engodo para imitar o comportamento de um peixe em movimento. É ideal para espécies predadoras que perseguem ativamente as suas presas, como o robalo. O spinning a partir de um kayak é particularmente eficaz quando se pesca perto da costa ou em zonas onde os peixes caçam à superfície.
  • Pesca ao Corrico: A pesca ao corrico é uma técnica em que se arrasta um engodo ou isco a uma velocidade constante atrás do kayak enquanto navegas. É muito útil na pesca em mar aberto ou em áreas de águas profundas. Os pescadores podem cobrir grandes áreas de água com esta técnica, o que aumenta as hipóteses de encontrar peixes grandes, como atuns ou bonitos.
  • Pesca de Fundo: Esta técnica é mais tradicional e simples, ideal para capturar peixes que se alimentam perto do leito marinho ou fluvial. Consiste em lançar o anzol com isco até ao fundo e esperar que o peixe morda. Esta técnica é especialmente eficaz para espécies como a dourada e o sargo, que se alimentam em fundos arenosos ou rochosos.
  • Jigging: Trata-se de uma técnica muito popular na pesca em kayak, especialmente para capturar peixes de águas profundas. Consiste em mover o engodo (geralmente um jig de metal) de forma vertical desde o fundo até à superfície, imitando o movimento de um peixe aflito. Esta técnica é ideal para espécies como o pargo e o atum, que costumam ser encontrados em águas mais profundas ou em torno de estruturas subaquáticas.

2. Espécies de Peixes e Técnicas de Pesca

A pesca em kayak facilita o acesso a diferentes tipos de peixes. Tanto o pescador experiente como o principiante podem obter melhores resultados se dominarem a técnica de pesca e, ao mesmo tempo, controlarem o tipo de captura que procuram.

  • Robalo (Spinning): É um dos predadores mais procurados nas costas espanholas. É uma espécie muito ativa, o que faz do spinning a técnica ideal para capturá-la. Recomenda-se utilizar engodos de superfície como vinis, colheres e crankbaits para imitar pequenos peixes-presa. Quanto a iscos naturais, as sardinhas e os calamares são excelentes opções. Encontram-se principalmente em zonas costeiras rochosas e estuários, onde caçam as suas presas.
  • Dourada (Pesca de Fundo desde kayak): A dourada é uma espécie muito apreciada pelo seu sabor e pela luta que oferece quando capturada. Prefere fundos arenosos e rochosos, o que a torna um alvo perfeito para a pesca de fundo desde kayak. Os melhores iscos incluem minhocas americanas, mexilhões e pedaços de calamar. Esta espécie é comum na costa mediterrânica, especialmente na primavera e no verão, quando se aproxima da costa para se alimentar.
  • Robalo (Spinning e Corrico): O robalo é uma espécie muito valorizada na pesca desportiva em kayak devido à sua força e resistência. Pode ser capturado tanto com spinning como com pesca ao corrico, utilizando engodos que imitam pequenos peixes ou enguias. Crankbaits e jigs também funcionam bem. O isco vivo, como sardinhas ou cavalas, é altamente eficaz em zonas onde estes predadores se alimentam, perto da costa ou em áreas de fortes correntes.
  • Garoupa (Jigging e Pesca de Fundo): A garoupa é um peixe de grande porte que habita recifes e estruturas subaquáticas profundas. A técnica de jigging é altamente eficaz, utilizando jigs pesados que imitam peixes feridos. Também podes capturá-la com pesca de fundo, utilizando isco vivo como polvos ou calamares. As garoupas são normalmente encontradas em águas profundas do Mediterrâneo e do Atlântico, e requerem paciência devido à sua natureza furtiva.
  • Pargo (Jigging e Pesca de Fundo): O pargo é um peixe robusto que frequenta recifes e estruturas subaquáticas. O jigging é uma das melhores técnicas para capturá-lo, utilizando engodos de metal que imitam pequenos peixes ou calamares. A pesca de fundo com isco vivo, como camarões ou pequenos peixes, também é muito eficaz. Os pargos costumam estar presentes em águas profundas do Mediterrâneo durante todo o ano.
  • Sargo (Pesca de Fundo): O sargo é outro peixe comum nas costas espanholas, especialmente no Mediterrâneo e no Atlântico. Prefere fundos rochosos e arenosos, o que faz com que a pesca de fundo com isco natural seja a técnica mais eficaz. As minhocas, os mexilhões e os pedaços de calamar são opções populares de isco. O sargo é mais ativo na primavera e no verão, quando se aproxima das costas à procura de alimento.

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3. Engodos e Iscos: Aqui Está a Chave para o Sucesso

Escolher os engodos e iscos certos pode fazer a diferença entre um dia de pesca bem-sucedido ou não. A seguir, apresentamos alguns dos melhores engodos e iscos, e para que espécies de peixes em Portugal são mais eficazes:

  • Vinis, colheres, crankbaits: Perfeitos para o robalo, já que imitam pequenos peixes e crustáceos, despertando o instinto predador desta espécie.
  • Sardinhas, anchovas, pedaços de calamar: Utilizados tanto como isco natural para robalo como para robalos maiores, estas opções são irresistíveis para espécies costeiras ativas.
  • Minhocas americanas, mexilhões, camarões frescos: São ideais para atrair a dourada, uma espécie que prefere isco natural em fundos arenosos.
  • Jigs metálicos, jigs pesados: Excelentes para capturar espécies como o pargo e a garoupa, que habitam em águas profundas e são atraídas pelo movimento vertical do jigging.
  • Imitações de caranguejo: Funcionam bem para a dourada, que costuma procurar caranguejos em zonas rochosas e arenosas.
  • Polvos, calamares vivos: Estes iscos são eficazes para garoupa, que habita em águas profundas e é atraída por presas maiores e vivas.
  • Camarões, pequenos peixes: Utilizados para o pargo, estes iscos vivos são altamente eficazes na pesca de fundo.
  • Minhocas, mexilhões, pedaços de calamar: Os melhores iscos para o sargo, uma espécie que prefere fundos rochosos e arenosos onde pode encontrar alimento facilmente.

Conhecendo estes engodos e iscos e para que espécies são mais eficazes, podes adaptar a tua estratégia de pesca em kayak e aumentar as tuas hipóteses de sucesso.

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